Minha máquina de escrever, meu novo bebê


Hoje o dia está tão surpreendente que até rendeu dois posts seguidos no blog, estou ouvindo o coro de aleluia?

Como disse no post anterior: meu avô (de consideração) me deu uma super máquina de escrever que já virou meu xodó. Sabe quando você quer algo e tudo parece conspirar contra? Então, essa era a minha relação com obter uma máquina de escrever. Há mais ou menos uns quatro anos eu tento comprar, mas sempre algo dá errado e estraga meus planos, tanto que já tinha até perdido as esperanças. Porém, o universo já me provou várias vezes que cada coisa acontece em seu tempo e finalmente o meu chegou!

A família do meu padrasto é meio espalhada pelo Brasil e os parentes que estão vindo para o casamento estão ficando hospedados aqui em casa mesmo. Casa cheia! Hoje foi a vez do seu Juvenal, pai do meu padrasto, pintar por aqui. Tal não foi a minha surpresa quando ele me mostrou aquele embrulho e anunciou que estava me dando a velha máquina de escrever dele, que de tão cuidada parece até nova. Eu ando uma manteiga derretida, então chorei feito um bebê, não consegui nem agradecer direito de tão animada que fiquei.

Sou extremamente detalhista com certas coisas, tenho uma péssima memória para quase tudo, mas sou muito atenta a detalhes, ainda mais quando estes são significantes para as pessoas com quem me importo. E essa é a minha relação com presentes, só dou presentes quando eles têm um significado, aquele tipo de coisa que a pessoa presenteada vai olhar e perceber que eu realmente presto atenção e me importo. E foi exatamente isso o que aconteceu, eu havia comentado com ele no dia em que nos conhecemos que estava louca por uma máquina de escrever, já tinha juntado dinheiro e tudo o mais. E então, quatro anos depois, com apenas um detalhe em uma conversa, ele conseguiu colocar um sorriso enorme no meu rosto e lágrimas nos meus olhos.

Sentimental? Um pouco, mas estou colocando isso tudo pra cima da TPM. A máquina -- ainda sem nome por enquanto -- já veio com uma fita novinha e ainda ganhei uma caixinha com uma fita extra, o que é ótimo, porque ainda não descobri onde compra fita por aqui. Ela tem uma tampa que dá um toque bem engraçadinho a ela, além de prático por ter uma alça. E meu avô ainda mandou fazer uma capa de couro preto que é uma graça (porém não consegui fotografar)! Super útil, inclusive para quando eu for viajar agora, para não deixá-la desprotegida e mantê-la tão conservada quanto esteve nos últimos trinta e poucos anos (sim!!).




 Já estou completamente apaixonada e já dei uma treinada bem legal, inclusive acho que estou pegando o jeito para a coisa de datilografar. O lado ruim é só que quando pego o computador pareço uma metralhadora de tão forte que bato nas teclas!

E por hoje é isso, espero que tenham gostado e, acreditem, as coisas tem seu tempo para acontecer. Desculpem também pelo post tão tarde, mas agora vou ali namorar mais um pouco a minha máquina. Ando com um plano de começar uma história do zero meio na louca e digitá-la só ali, se isso for realmente para frente vou contar para vocês sobre a experiência! Até o próximo post, xoxo.

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